segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

A História da Kepina...

Kepina (ou tipóia, em português) é um verbo quíchua, língua dos antigos incas, ainda hoje falada na região dos Andes (Bolívia, Peru e Equador). Kepina significa a ação de arrumar alguma coisa num saco ou embrulho para carregá-la. Por extensão, refere-se também ao próprio embrulho - no nosso caso, o bebê. Entre as populações andinas, as mães costumam carregar seus bebês presos ao corpo pela kepina. Em caso de bebês prematuros, funciona como uma incubadora natural.

A kepina faz parte da cultura de centenas de povos em todo o mundo, em diferentes versões, mas seu uso se perdeu nos países ocidentalizados. A maioria dos povos indígenas no Brasil carrega suas crianças de zero a 2 anos em tipóias - muitas delas tecidas pelas próprias mães.

A kepina pode ser usada pela mãe, pelo pai ou por qualquer outra pessoa, em qualquer época. No Brasil, as kepinas têm sido valorizadas pelas Amigas do Peito, por iniciativa de duas de nossas fundadoras, Bíbi Vogel e Claudia Orthof.

Para o bebê, a kepina gera uma posição confortável e segura. Ele fica coladinho ao adulto, vendo-o, sentindo sua respiração, ouvindo seu coração e acompanhando seus movimentos ao caminhar. Esse contato favorece o vínculo afetivo e o desenvolvimento corporal. Além disso, permite ao bebê observar o ambiente e ser visto. Para quem carrega, a kepina ainda tem a vantagem de deixar braços e mãos livres. É barata, leve e fácil de fazer. Cabe dobrada dentro de qualquer bolsa.

No início, pode ser que vocês sintam alguma dificuldade para usar a kepina, com a sensação de que o bebê vai cair. Basta seguir os desenhos, não há perigo. É importante ajustar o nó de acordo com o seu tamanho e o do bebê. Uma dica é deixar sua kepina sempre com o nó feito. Se outra pessoa, como o pai ou avó, for de altura muito diferente da sua e também quiser carregar o bebê com freqüência na kepina, é melhor fazer outra só para ela.

Para bebês com menos de 3 meses, segure a cabeça com uma das mãos. Para tirar o bebê da kepina, não é preciso desfazer o nó. Basta tirar a kepina por cima ou, se ele estiver dormindo, deitá-lo com kepina e tudo.

Fonte: http://www.amigasdopeito.org.br/lojinha_kepinas.asp

6 comentários:

Bia, Desperate Housewife disse...

Uma professora da facu me disse uma vez q o sling era igual aos dos índios...
E um amigo me disse q eu estava resgatando as raízes da mãe África. Achei ambos comentários ótimos
Bjos amores

Anônimo disse...

Dida querida qual o preço sling?
Igual ao q vc mostra as fotos com a Pietra.
Bjs
fabibdantas@hotmail.com

Unknown disse...

Miga, ontem usei o Sling pela 1º vez pra sair, e fz o maior sucesso!!! engraçado como chama atenção né?? estgava cheia de bolsas e me ajudou minto pa estava apé!! Nem preciso dizer q alanna adorou né??? até dormiu lá... bjus!!

Anônimo disse...

Esta fotografia minha e da minha filha está protegida por copyright e foi aqui colocada sem a minha autorização e sem a autorização da sua autora. Sou grande adepta do babywearing, mas por favor não use fotos minhas sem pedir primeiro! Agradeço que remova esta foto do seu blog. Obrigada :)

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

...aproveito para indicar a origem da imagem:

http://aervilhacorderosa.com/blog/2007/08/rectangulo_de_ouro.html

Poderá encontrar muitas outras fotos deste tipo de babywearing em

http://www.flickr.com/groups/ethnicbabycarriers/pool/

Antes de colocar uma foto de outro autor no seu blog, por favor peça-lhe autorização.

Feliz babywearing!